Na esteira das polêmicas em torno da representatividade dos parlamentares na Comissão Externa para acompanhar a retirada de garimpeiros do Território Yanomami, instalada no Senado, o grupo adiou para a próxima terça-feira a votação do plano de trabalho. O colegiado esteve reunido nesta quarta-feira (1º/3).
O grupo enfrentou um imbróglio por conta das ações do presidente do colegiado, senador Chico Rodrigues (PSB-RR). O parlamentar foi ao território indígena sem aval da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) no último dia 20. Na reunião, Rodrigues afirmou que havia comunicado apenas ao Ministério da Defesa sobre sua viagem, e que fez a visita na condição de senador da República, e não de presidente da comissão. Além disso, admitiu não ter aval da Funai para ir ao local.
“Eu fiz o ofício encaminhado à coordenação do Ministério da Defesa, mas não fiz nenhum relatório em relação à ação da atividade desenvolvida por essa comissão, até porque ainda não tinha roteiro”, argumentou.
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Diversas entidades já haviam pedido o afastamento dos senadores de Roraima da comissão. O Conselho Indígena de Roraima (CIR), o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) foram algumas das instituições que solicitaram a recomposição do colegiado.
As críticas foram feitas a Rodrigues, presidente da comissão, a Hiran Gonçalves (PP-RR) — relator dos trabalhos —; e a Mecias de Jesus (Republicanos-RR). Atendendo ao pedido de trazer mais representatividade ao grupo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu ampliar a quantidade de membros do colegiado, que passará a contar com oito membros. A solicitação foi feita pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e pelo senador Humberto Costa (PT-PE). Os demais membros do grupo concordaram com a ampliação.
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