O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou, nesta terça-feira (28/2), a importância do combate à fome durante a reinstalação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).
“Combater a fome é uma coisa muito séria. Muitas vezes, as pessoas estão conversando com outras pessoas que estão com fome, e a pessoa não sente”, afirmou Lula. “Normalmente, as pessoas têm vergonha de dizer que não almoçaram, não jantaram, que não conseguem comer uma carne, uma salada.”
- Lula recria conselho para combate à fome: "Nunca conseguiram acabar com ele"
- Novo arcebispo de Montes Claros: 'Fome não é problema para Deus resolver'
- Atualizar CadÚnico é estratégia para o combate à fome, defendem ministros
O presidente criticou o fato de o Brasil ser um dos maiores produtores de alimento do mundo, mas abrigar 33 milhões de famintos.
“Se neste país produzimos alimentos demais e tem gente com fome, significa que alguém está comendo mais do que deveria para que outro pudesse comer um pouco, que estamos desperdiçando alimentos entre a produção e o consumo, alguma coisa está errada”, comentou o chefe do Executivo. “A mais errada de todas é que as pessoas não têm dinheiro pra comprar o que comer, porque se tivesse dinheiro, muita gente ia querer produzir, aumentaria a produção e teríamos os alimentos necessarios.”
Mais Alimentos
Lula antecipou querer se reunir com pequenos e médios produtores agrários para debater o programa Mais Alimentos, que visa auxiliar no fomento e incremento da produção agrícola. “Se um cidadão tem uma vaquinha, que dá vários litros de leite, vamos ajudar a dar seis. Se você só está colhendo uma saca de feijão, nós vamos ajudar a colher duas sacas. E vamos garantir que se as pessoas produzirem não vão perder, porque o excesso, o governo vai comprar para que a gente distribua onde precisa ser distribuído."
O presidente defendeu, ainda, o retorno da política do preço mínimo, que é um valor-referência para produtos agrícolas, visando a garantia de uma rentabilidade mínima da produção. Segundo Lula, a medida garantiria ao produtor que não haveria prejuízos diante de uma “super safra”.
“No Brasil é assim, às vezes as pessoas produzem, são incentivados a produzir, todo mundo planta, a colheita é muito grande e o preço cai. E às vezes o companheiro não consegue sequer retirar o dinheiro que investiu.”
Notícias no seu celular
O formato de distribuição de notícias do Correio Braziliense pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Correio, clique no link abaixo e entre na comunidade:
Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida.
Cobertura do Correio Braziliense
Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Correio Braziliense nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, no TikTok e no YouTube. Acompanhe!