O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou ao jornal americano The Wall Street Journal, em reportagem publicada nesta terça-feira (14/2), que quer voltar ao Brasil em março para fazer oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-mandatário, porém, disse que corre risco de prisão quando voltar ao país.
Segundo Bolsonaro, "uma ordem de prisão pode aparecer do nada", citando a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB) três meses após deixar o cargo, por acusações de corrupção. Ainda não há data marcada para que Bolsonaro volte ao país, mas o ex-presidente acredita que seja em março.
Bolsonaro disse ainda que "o movimento de direita não está morto e vai prosseguir", citando que quer coordenar com congressistas e governadores que o apoiam para aprovar projetos "pró-negócios" e para lutar contra o desarmamento, liberação do aborto e outras pautas que, segundo ele, ferem os valores da família brasileira.
Lula foi aos Estados Unidos "para estar nos holofotes", disse Bolsonaro
O ex-presidente deixou o Brasil antes da posse de Lula, e está hospedando em Orlando, na Flórida, desde então. Bolsonaro comentou o encontro recente entre Lula e o presidente americano, Joe Biden, na semana passada. Segundo ele, "Lula só veio aqui [aos Estados Unidos] para estar nos holofotes".
Ao jornal norte-americano, Bolsonaro ainda negou ter defendido que houve fraude nas urnas eletrônicas — no entanto, o ex-presidente colocou em cheque diversas vezes a confiabilidade das urnas — e frisou que "o processo foi enviesado". Ele também tentou se distanciar dos atos terroristas de 8 de janeiro e negou que tenha havido uma tentativa de golpe no Brasil.
"Golpe? Que golpe? Onde estava o comandante? Onde estavam as tropas? Onde estavam as bombas?", questionou Bolsonaro.
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