Uma nota publicada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), nesta quarta-feira (8/2), afirma que a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi responsável pela morte das carpas no espelho d'água do Palácio da Alvorada.
Inicialmente, a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, culpou o governo do presidente Lula (PT) pelas mortes. A Secom informou que a última limpeza realizada no local foi iniciada em 27 de dezembro de 2022 e concluída em 2 de janeiro de 2023.
Francisco de Assis Lima Castelo Branco, o então coordenador-federal de Administração das Residências Oficiais do governo, foi quem contratou e autorizou uma empresa terceirizada para realizar o serviço. Francisco foi exonerado do cargo no dia 5 de janeiro deste ano.
"Francisco ordenou a retirada integral da água do espelho d'água para que fosse realizada a limpeza do local e retirada de objetos. Nesse contexto, a maioria das carpas que viviam ali acabaram morrendo em função da baixa oxigenação da água e também por causa do transporte para colocação no reservatório secundário", explicou a Secom.
Michelle rebateu as acusações de que teria sido responsável pela morte das carpas, que viviam no local há décadas. De acordo com a Secretaria, cerca de 70 carpas viviam no espelho d'água, mas, atualmente, apenas 10 continuam vivas.
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Confira a nota da Secom na íntegra:
A limpeza do espelho d'água do Palácio da Alvorada foi realizada ainda durante a gestão do governo Bolsonaro, iniciada no dia 27 de dezembro de 2022 e concluída no dia 2 de janeiro de 2023.
Francisco de Assis Lima Castelo Branco, então coordenador-geral de Administração das Residências Oficiais, deu uma ordem para a empresa terceirizada realizar o serviço.
Francisco ordenou a retirada integral da água do espelho d'água para que fosse realizada a limpeza do local e retirada de objetos.
Nesse contexto, a maioria das carpas que viviam ali acabaram morrendo em função da baixa oxigenação da água e também por causa do transporte para colocação no reservatório secundário.
Do total de carpas mortas, cinco foram enterradas entre os Palácios do Jaburu e do Alvorada, em uma área verde. Em 2022, cerca de 70 carpas viviam no espelho d'água. Atualmente, menos de dez ainda estão vivas.
Sobre a retirada de moedas, informamos que as informações não são claras, já que a antiga administração do palácio não faz mais parte da equipe de governo e a gestão atual não tem como precisar que tipo de intervenção foi feita naquela área.
Atualmente, há pouquíssimas moedas no espelho d'água do Alvorada. Cabe à gestão anterior explicar o que foi feito com elas.
Reiteramos que a atual gestão segue com o trabalho de manutenção predial do Palácio, mesmo após a mudança do presidente da República para o local.
A falta de manutenção durante a gestão Bolsonaro resultou em intensa deterioração do Alvorada.
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