A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e a primeira-dama, Janja, visitaram o National Museum of African American History and Culture, nesta sexta-feira (10/2). O acervo do museu reúne 3.500 artefatos em exposição e 35.000 em coleção, representando momentos históricos da população negra no país, como a escravidão e o Movimento dos Direitos Civis. Anielle realizou a visita com o objetivo de trocar tecnologias e metodologias para a criação de museus semelhantes no Brasil.
A ministra pretende compartilhar os conhecimentos adquiridos com outros órgãos, incluindo o Ministério da Cultura, Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Fundação Cultural Palmares.
"Foi emocionante ver a história registrada de maneira tão profunda. O museu não é apenas sobre a história da escravização, mas também sobre a história de resistência, luta e cultura negra", disse Anielle.
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"Ficou ainda mais evidente o papel do Brasil na história da população negra africana no continente e em todo o mundo. Isso mostra a importância de termos áreas tombadas e o museu no Cais do Valongo”, continuou, referindo-se ao museu que deve ser criado no Rio de Janeiro, no cais por onde passaram mais de um milhão de escravizados com destino ao Brasil e outros países das Américas.
Viagem aos EUA
Anielle viajou para os Estados Unidos, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para tratar do combate ao racismo com representantes do governo do país. Na agenda da ministra, está prevista uma reunião com a representante especial para Justiça e Igualdade Racial do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Desirée Cormier Smith, além de um encontro na Casa Branca.
A ministra e a primeira-dama divulgaram nota sobre a visita, leia a íntegra:
"Trabalhar em uma política de memória é fundamental para construir o nosso futuro!
Hoje pela manhã, estivemos no National Museum of African American History and Culture, que fala sobre a memória e a história negra nos Estados Unidos e nas Américas.
Foi emocionante ver a história registrada de maneira tão profunda. Como nos apresentou o curador sênior, o museu não é apenas sobre a história da escravização, mas também sobre a história de resistência, luta e cultura negra.
Ficou ainda mais evidente o papel do Brasil na história da população negra africana no continente e em todo o mundo. Isso mostra a importância de termos áreas tombadas e o museu no Cais do Valongo.
Essa é uma política de memória e reparação fundamental para a transformação de qualquer sociedade, em especial a nossa.
Na visita, pudemos trocar ideias sobre tecnologias e metologia para inspirar, no Brasil, museus, como esse."
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