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Com apoio de Lira e Pacheco, Campos Neto tem aval da cúpula do Congresso

Depois de Pacheco, Lira também defende a autonomia do BC e diz que lei "não retroagirá"

Explicações

Sobre o eventual convite do Parlamento para Campos Neto, Padilha ressaltou ser "absolutamente natural que o Congresso queira ouvir, fazer reuniões, analisar se os objetivos do BC estão sendo cumpridos ou não". "No mundo inteiro as autoridades monetárias vão ao Congresso", completou.

Já a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (RS), reforçou as críticas à política monetária aplicada pelo Banco Central. Ela afirmou querer a presença de Campos Neto no Parlamento para explicar o motivo das altas taxas de juros. "O que nós queremos é discutir a política monetária, ela faz parte da discussão política econômica no geral. Vamos aceitar juros de 13,75%? Por que o presidente do BC e diretores não podem vir ao Congresso para falar como definiram a média da inflação, uma meta exequível de 3%? Qual país do mundo está com uma inflação dessa?", questionou, antes de entrar em uma reunião na liderança da legenda na Câmara. "Aliás, os juros nos Estados Unidos e na Europa estão negativos, então tem que explicar por que o Brasil tem um juro desse tamanho."

Gleisi frisou que a política monetária "não pode jogar contra" a política do governo petista aprovada nas urnas e que os dados anunciados pelo BC vão trazer "recessão e desemprego". "O país precisa de crescimento, precisa de emprego. Não pode ser uma política monetária que jogue contra isso, não foi essa política aprovada nas urnas", afirmou. "Ninguém aqui está questionando, querendo mudar a legislação do Banco Central. Pode ser até que tenha alguém que queira, mas esse não é o foco, pelo menos não do governo. O que queremos é discutir."

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