Após a polêmica em torno da autonomia do Banco Central, a bancada do PSol pede que o presidente do órgão, Roberto Campos Neto, vá ao Legislativo para explicar a alta na taxa de juros. A bancada deve apresentar, ainda nesta terça-feira (7/2) um projeto de lei para revogar a autonomia da instituição.
Devido à lei da autonomia do Banco Central, Campos Neto não poderá ser convocado por parlamentares, por isso o que haverá é um requerimento de convite. O líder da legenda na Câmara, Guilherme Boulos (SP), argumentou que Campos Neto é “um infiltrado do bolsonarismo” no BC.
“É um cara que não deixa a taxa de juros baixar. Tem um interesse, na minha opinião, de boicote à economia, à geração de empregos, à retomada do crescimento econômico", disse o deputado.
Oposição
Do outro lado, a oposição defende a autonomia do Banco Central após Lula sinalizar possível revisão. O deputado federal Sanderson (PL-RS) defendeu a autonomia da autoridade monetária. Para o parlamentar, uma eventual mudança da regra provocaria efeitos drásticos à economia e à vida dos cidadãos. “Retirar a autonomia do Banco Central seria um verdadeiro desastre na política monetária brasileira, com reflexos nefastos à economia como um todo”, aponta Sanderson.
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