O ministro licenciado da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta quarta-feira (1º/2), na chegada para a sua posse como senador, que a candidatura de Rogério Marinho (PL-RN) para a presidência da Casa "representa chancela de uma visão política extremista". E apontou que todo o governo está empenhado e confiante na reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Nós vamos ganhar, graças a Deus, o governo está todo mobilizado, é claro, porque é uma questão fundamental de governabilidade.”
O concorrente Marinho, que é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi ministro do Desenvolvimento Regional na gestão anterior. Para Dino, Marinho representa o extremismo. “Esse Rogério que está aí não é o que eu conheci na Câmara. O Rogério que eu conheci na Câmara era um cara razoável, esse Rogério fez uma metamorfose, virou extremista”, comentou.
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Questionado pelo Correio se Marinho não poderia deixar o extremismo, o senador empossado disse não acreditar no caso, apesar de confiar na possibilidade de mudança. “Eu acredito sempre em mudanças, eu lembro de muito de Saulo na estrada de Damasco, que virou Paulo. Eu espero que ele (Marinho) faça a mesma coisa”, disse o parlamentar fazendo referência a uma passagem bíblica em que Saulo, durante uma viagem, recebe uma revelação e se torna o apóstolo Paulo, convertendo-se.
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