O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou a abertura de um inquérito na Polícia Federal para investigar o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, em 2018. A ideia, segundo ele, é ampliar a colaboração federal na apuração do caso. Nesta quarta-feira (22/2), Dino postou nas redes sociais sobre a abertura do inquérito.
“A fim de ampliar a colaboração federal com as investigações sobre a organização criminosa que perpetrou os homicídios de MARIELLE e ANDERSON, determinei a instauração de Inquérito na Polícia Federal. Estamos fazendo o máximo para ajudar a esclarecer tais crimes.”
A fim de ampliar a colaboração federal com as investigações sobre a organização criminosa que perpetrou os homicídios de MARIELLE e ANDERSON, determinei a instauração de Inquérito na Polícia Federal. Estamos fazendo o máximo para ajudar a esclarecer tais crimes. pic.twitter.com/iuT6AXOXjL
— Flávio Dino (@FlavioDino) February 22, 2023
Os assassinatos completam cinco anos no dia 14 de março. A polícia chegou aos supostos executores do crime, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, que já são réus e aguardam julgamento por júri popular, mas os mandantes dos assassinatos e as motivações ainda não foram descobertos.
Na semana passada, Dino já havia anunciado uma força-tarefa com a PF e o Ministério Público do Rio no caso, descartando, por enquanto, a federalização do caso. Neste grupo estão incluídos investigadores da Polícia Civil do Rio, promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e integrantes da Polícia Federal (PF).
A movimentação para, quase cinco anos depois, solucionar o caso foi uma promessa de Dino quando assumiu o ministério. No discurso de posse, ele disse ser “questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis para que esse crime seja desvendado definitivamente, e nós saibamos quem matou Marielle Franco e quem mandou matar Marielle Franco naquele dia no Rio de Janeiro”.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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