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Bolsa Família será pago de forma unificada a vítimas de chuvas em São Paulo

Por volta das 16h30, subiu para 37 número de mortos em decorrência da catástrofe. Repasse de recurso mensal, por solicitação do município, tem valor de R$ 20 mil para cada grupo de 50 pessoas desalojadas/desabrigadas

Correio Braziliense
postado em 20/02/2023 16:53 / atualizado em 20/02/2023 16:58

O governo federal anunciou na tarde desta segunda-feira (20/02) que famílias atingidas pelo desastre nas cidades de São Paulo terão pagamento unificado do Bolsa Família no próximo mês. A data será dia 20 "para todas as famílias dos municípios atingidos e com decreto de emergência e calamidade”", afirmou a gestão em nota.

Por volta das 16h30, subiu para 37 o número de mortos em decorrência da catástrofe, conforme dados da Defesa Civil. O repasse de recurso mensal, por solicitação do município, tem o valor de R$ 20 mil para cada grupo de 50 pessoas desalojadas/desabrigadas que demandam alojamentos provisórios, explica a pasta.

"Para facilitar para as famílias, o pagamento de março será unificado, feito no dia 20 para todas as famílias dos municípios atingidos e com decreto de emergência e calamidade", afirmou Wellington Dias, titular do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS).

Foi criado, no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), o Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências, que realiza tarefas de proteção social, com alojamentos provisórios, atenções e provisões materiais para garantir às pessoas atingidas a segurança de sobrevivência, de acolhida e de convívio ou vivência familiar.

O volume de chuvas em São Sebastião e região foi o dobro do que estava previsto para todo o mês e gerou um desastre na região. Cerca de 40 pessoas estão desaparecidas. "É um prejuízo social e econômico incalculável", acrescentou o ministro.

O MDS realiza em conjunto com as áreas da Saúde; Defesa, Integração Nacional; e Defesa Civil, por exemplo, ações integradas com os governos estadual e municipais das seis cidades atingidas: Bertioga, Caraguatatuba, Guarujá, Ilha Bela, São Sebastião e Ubatuba.

O estado de calamidade pública vige por 180 dias. Uma das cidades mais atingidas foi São Sebastião, onde foi instalada uma Sala de Crise no gabinete do prefeito.

Números atualizados de cinco cidades
Ubatuba: 30 pessoas desalojadas e 10 desabrigadas
Caraguatatuba: 37 pessoas desabrigadas
São Sebastião: 62 residências atingidas e 248 pessoas desalojadas (há seis alojamentos provisórios)
Guarujá: 200 pessoas desabrigadas (há três alojamentos provisórios)
Bertioga: 80 pessoas desabrigadas (há um alojamento)

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