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"Justiça divina os julgará", diz Lula sobre atores da Operação Lava-Jato

O presidente da República comentou sobre os impactos das investigações, a atuação dos ministro do Supremo e suas próximas indicações à Corte

Taísa Medeiros
postado em 16/02/2023 19:36 / atualizado em 17/02/2023 19:11
 (crédito: Evaristo Sa/AFP - Divulgação/PT)
(crédito: Evaristo Sa/AFP - Divulgação/PT)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou, em entrevista à jornalista Daniela Lima, na CNN, nesta quinta-feira (16/2), sobre os impactos da operação Lava-Jato. O chefe do Executivo afirmou que não pode governar sentindo “mágoa” daqueles que prejudicaram sua vida política e disse que foi a maior mentira criada para enganar a sociedade brasileira. “Foi uma enganação da sociedade brasileira como jamais teria visto”, definiu.

“Os caras que votaram em mim, os caras que me condenaram, que não me deixaram ser candidato, não tem problema. A justiça divina os julgará. Eu tô tranquilo porque eu consegui na política provar que se tem alguém culpado foi quem me condenou”, disse. Lula disse que observará os mandatos de dois grandes nomes na Operação agora, oficialmente na política, com cargos no Congresso Nacional: Deltan Dallagnol como deputado federal, e Sergio Moro como senador.

Lula lamentou o que ele chamou de "enganação" promovida pela operação Lava-Jato. “O que eu lamento profundamente é que um cidadão, e uma tal de força-tarefa conseguiram durante anos enganar a imprensa brasileira, enganar o poder judiciário, enganar a sociedade brasileira porque foi a maior mentira contada, eu estou dizendo do meu caso. Todo mundo foi pego na mentira e todo mundo começou a divulgar como verdade. Eu vi o comportamento de cada ministro (do STF), eu vi o que cada um fez, mas eu não posso voltar a governar o país magoado com aquilo que foi feito que me prejudicou. Tenho que deixar aquilo no canto e governar”, disse.

Sobre as próximas indicações para a Corte Suprema do país, Lula disse que indicará alguém que tenha “compromisso com a Constituição”, como o fez em anos anteriores. “A minha indicação sempre será neutra. Não quero ninguém a favor, ninguém contra. Quero alguém com compromisso com a Constituição”, afirmou.

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