O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quinta-feira (16/2). Durante O anúncio de aumento no pagamento de bolsas de pesquisa no Palácio do Planalto, o chefe do Executivo disse que o Brasil “tinha uma fábrica de mentiras que, neste momento, está com as portas mais ou menos fechadas depois da surra que levou nas eleições”.
“A gente tem que mostrar como a gente encontrou esse país. A gente não pode esquecer porque a gente tinha uma fábrica de mentiras que, neste momento, está com as portas mais ou menos fechadas depois da surra que levou nas eleições, mas que vai voltar à ativa porque esse governo não sabe trabalhar com a verdade”.
“A gente vai fortalecer outra vez a educação e é proibido tratar como gasto dinheiro que vai para saúde e educação. A gente precisa mudar as palavras tudo o que a gente investe para que uma pessoa não fique doente é investimento”, completou.
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Com a voz rouca e dificuldade para falar em tom alto, o presidente ainda criticou o retrocesso no país, o qual caracterizou como “nunca antes visto na história do Brasil”.
“Nunca pensei que um país pudesse retroceder em todas as áreas, na economia, educação, do trabalho a investimentos. Esse país sofreu um retrocesso que eu diria que nunca antes na história do Brasil já aconteceu. Tinha governo que não fazia as coisas, o país não andava, mas nós tivemos um governo que destruiu parte daquilo que já estava construído. E que as coisas não aconteciam apesar da quantidade de mentiras contadas todos os dias pelas redes sociais”.
Em referência às viagens que tem feito ao longo da semana, Lula ainda comparou o investimento de sua atual gestão na área da infraestrutura com o antigo governo Bolsonaro.
“Fui a Maruim, em Sergipe, para entrega de duplicação de estradas e lá fiquei sabendo que, só no ano de 2023, nosso governo vai investir mais em infraestrutura do que o ex investiu em quatro anos. Em quatro anos ele usou R$ 20 bi. E nós, em apenas 1 ano, vamos investir R$ 23 bi. Nós temos 186 mil casas quase acabadas e que estão a quase 10 anos paralisadas”, alegou.
O petista ainda prometeu construir mais 2 milhões de novas residências para pessoas que ganham até 2 salários mínimos e defendeu “tratar de atender a classe média porque no fundo ela não é contemplada em quase nada das políticas públicas do Estado”.
“Além de cuidar das pessoas mais pobres, temos que cuidar das pessoas de classe média porque são eles que sustentam a economia desse país. Importante a gente saber em que país a gente entrou. Um país que faz 7 anos que não aumenta a merenda escolar, 10 anos sem reajuste de bolsa para estudantes e pesquisadores, ou seja, um país que foi semidestruído na área de educação, emprego, porque trabalho intermitente e bico não é trabalho. Trabalho é aquele que além do salário, o trabalhador tem seguridade social”, concluiu.
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