Partidos da base do governo que têm ministérios estão tentando, na Câmara dos Deputados, alinhar suas comissões permanentes com as temáticas de suas respectivas siglas na Esplanada. A movimentação se dá em uma lógica inversa ao que ocorria no governo de Jair Bolsonaro (PL), que tinha menos ministérios e nomes filiados a partidos políticos nas respectivas pastas, em comparação à gestão Lula (PT).
A estratégia para o PSB de Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, deu certo, com acordo fechado para a legenda ficar com o Desenvolvimento Econômico, afirma o líder Felipe Carreras (PSB-PE).
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Disputas
O presidente, aponta Carreras, está escolhido: Heitor Schuch (RS). O PCdoB ambiciona Ciência, Tecnologia e Inovação, “pelo fato da legenda estar na pasta da área”, no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), explica Renildo Calheiros, líder da sigla. A ministra é Luciana Santos. A comissão é uma das cinco criadas com o desmembramento de cinco comissões.
O PDT do ministro da Previdência, Carlos Lupi, quer se alçar à presidência da Comissão da Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, afirma o líder do partido, André Figueiredo.
O PSol, afirmou nesta terça-feira (15/2) o líder Guilherme Boulos, pede a Amazônia e Povos Originários e Tradicionais. No Ministério dos Povos Originários está Sonia Guajajara, do PSol.
Líder do PT, Zeca Dirceu argumenta que a Educação, cujo ministro é Camilo Santana (PT), é um dos pleitos. A Comissão de Educação está no rol das principais disputas da Casa, assim como a Comissão de Finanças, Fiscalização e Controle (CFFC), ambição também da legenda. Área correlata, o Ministério da Fazenda é de Fernando Haddad (PT).
Entre as comissões mais desejadas, está a Comissão do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS). Esta, contudo, deve escapar das mãos do PT e ir para o PP. Ambos, assim como o PL, estão na disputa. Os arranjos dependem de decisão de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara.
Na terça-feira (14), as pedidas — maneira como as escolhas são chamadas por parlamentares — foram apresentadas a Lira, que vai decidir, dentro do bojo do grande acordo que foi formado para sua reeleição e seguindo o critério de sua conveniência, como serão as divisões.
Não há prazo fechado, mas a expectativa é de que a distribuição seja realizada logo após o carnaval, a fim de que as comissões sejam instaladas na segunda semana do próximo mês.
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