Congresso

Campos Neto defende "ganhos institucionais" e transparência no Congresso

Presidente do Banco Central participou de sessão do Congresso em homenagem aos 130 anos do Tribunal de Contas da União, no Congresso Nacional

Raphael Felice
postado em 15/02/2023 14:08 / atualizado em 15/02/2023 14:08
 (crédito:  Billy Boss/Camara dos Deputados)
(crédito: Billy Boss/Camara dos Deputados)

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, defendeu, nesta quarta-feira (15/2), a transparência das contas públicas e os “ganhos institucionais” da instituição nos últimos anos. Campos Neto participou de sessão do Congresso Nacional em homenagem aos 130 anos do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele ainda ressaltou a parceria com o TCU durante sua gestão à frente do BC.

“A transparência na administração das contas é um enorme serviço que fazemos não só na máquina pública. Acho que isso a gente precisa aperfeiçoar com parcerias. O avanço nos ganhos institucionais devem ser mantidos. Quantas vezes é enfatizado cada ganho institucional que o país tem. Nossa parceria com o TCU gerou aprendizado mútuo”, disse Campos Neto.

O presidente do BC também comentou que diminuir a burocracia é outra prioridade da autoridade em política monetária brasileira e mencionou o considera feitos importantes de sua gestão, sobretudo em buscar soluções para a sociedade durante o período de pandemia.

“O BC fez o maior programa de liquidez de capital da história. Quando a gente começou a entender que teríamos um problema, a pergunta foi: o que poderíamos fazer? O grande desafio hoje é como atingir um crescimento sustentável. Isso é o que move o BC, na parceria com o TCU, a gente precisa acelerar todos os programas que temos na agenda com o foco social. Tem um elemento muito democratizante que é a tecnologia. Ela diminui o custo de intermediação. Isso tem sido um tema de constante conversa com o TCU”, disse.

“Um outro tema é diminuir a burocracia. Como a gente pode fazer a burocracia diminuir. Fizemos uma agenda de fintechs enorme. Vale lembrar que em 2020 o crédito para microempresas cresceu 51%. Mostra que os programas foram eficientes, as pequenas empresas cresceram, e a gente teve um enorme ganho de passar pela pandemia”, acrescentou.

Por fim, Roberto Campos Neto disse que o banco precisa trabalhar para ter uma política fiscal equilibrada, mas com um olhar “especial” para o social. “Hoje o que a gente precisa concentrar é ter uma disciplina fiscal entendendo que precisamos ter um olho mais especial no social. Quanto mais transparente e eficiente o público for, seremos mais aptos e capazes de captar recursos privados”, concluiu.

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