"Temos que aproveitar todas as oportunidades para baixar os juros", diz Alckmin

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e Indústria participou nesta quarta-feira (15/2) de reunião no Itamaraty para discutir relação com a China

Victor Correia

postado em 15/02/2023 12:47 / atualizado em 15/02/2023 12:48

(crédito: Reprodução/Youtube @Fiesp Online)

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, declarou ser preciso “aproveitar todas as oportunidades” para baixar os juros. Ele não citou, porém, o conflito do atual governo com o Banco Central por causa da taxa de juros.

“Temos que aproveitar todas as oportunidades para gerar emprego, para fazer crescer a economia e baixar os juros. Isso é muito importante para atrair mais investimentos e fazer a economia crescer”, afirmou Alckmin em coletiva de imprensa após reunião interministerial no Palácio do Itamaraty, nesta quarta-feira (15/2). 

O dia começou com reunião interministerial no @ItamaratyGovBr, conduzida pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. Estamos identificando iniciativas prioritárias de cada ministério no relacionamento bilateral Brasil-China, tendo em vista a realização da VII COSBAN no próximo ano, + pic.twitter.com/IbbSJraR6Y

— Camilo Santana (@CamiloSantanaCE) February 15, 2023

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Relação Brasil-China

A reunião foi marcada para discutir a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), e tratou das relações do Brasil com a China, seu maior parceiro comercial. Estavam presentes na reunião os ministros José Múcio (Defesa), Jader Filho (Cidades), Camilo Santana (Educação), Carlos Fávaro (Agricultura), André de Paulo (Pesca) e Daniela Carneiro (Turismo).

Segundo Alckmin, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajará à China em março, ainda sem data definida, para uma reunião com o presidente chinês Xi Jinping.

“A meta é atrair mais investimentos. Nós temos muitas possibilidades: energias renováveis, hidrogênio verde, infraestrutura, complexo da saúde, área aeroespacial, educação, ciência e tecnologia, agricultura. É possível avançar muito mais”, disse o vice-presidente. “O Brasil, que estava isolado, passa a ser um protagonista importantíssimo na economia mundial. América Latina, Estados Unidos, China, União Europeia, África… Temos 2% do PIB [Produto Interno Bruto] do mundo e 98% do comércio está fora do Brasil”, completou.