Nota do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) afirma que, após sobrevoo nesta quinta-feira (9/2) no território ianomâmi para verificar a extensão dos danos causados pelo garimpo ilegal na área indígena, a pasta constatou que "as soluções para a grave crise humanitária pela qual passa o povo ianomâmi são complexas".
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O comunicado veio após o segundo dia da missão do ministro Silvio Almeida em Roraima. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e representantes das Forças Armadas também participaram do sobrevoo.
"Lá de cima, deu para ver um pouco do tamanho da destruição causada pelo garimpo ilegal. Será desafiador chegar a uma solução para esse problema que, de fato, é bastante sério, mas vamos trabalhar junto com os outros ministérios para resolver o mais rápido possível", afirmou Silvio Almeida.
O pouso no polo base Surucucu não foi possível por questões climáticas, aponta o texto. O titular do MDHC disse também que todas as agendas realizadas na região pela comitiva desde 30 de janeiro "farão parte de um relatório que apontará todas as necessidades da população após denúncias de violações de direitos humanos dos povos indígenas".
Na quarta-feira (8/2), Silvio Almeida conheceu as estruturas da Operação Acolhida, uma referência a imigrantes venezuelanos que entram no Brasil e recebem atendimento humanitário, acolhimento e interiorização.
No mesmo dia, o ministro visitou o Posto de Triagem, o Centro de Coordenação de Interiorização, o abrigo Rondon 5, o Posto de Recepção e Acolhimento e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).
O gestor defendeu uma resposta "firme e duradoura" do Estado brasileiro à crise humanitária provocada pelo garimpo ilegal nas terras indígenas ianomâmi.
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