O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negou que exista algum tipo de pressão por parte do governo sobre o Banco Central, e reiterou que não há tabu de que o órgão preste contas à sociedade. As declarações foram feitas na tarde desta quinta-feira (9/2), no Salão Verde da Câmara.
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“Não é nenhum tabu que o Banco Central preste contas publicamente à sociedade, ele já faz isso através da ata do Copom”, frisou. A respeito do convite de parlamentares para que o presidente do BC compareça ao Congresso Nacional com o intuito de prestar esclarecimentos, Padilha ressaltou que o governo não interfere nestas questões. “É absolutamente natural que o Congresso queira ouvir fazer reuniões, analisar se os objetivos do BC estão sendo cumpridos ou não. No mundo inteiro as autoridades monetárias vão ao Congresso”, disse.
O ministro disse desconhecer qualquer discussão no governo referente a intenção de rever a inflação após falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com críticas à alta taxa de juros. Segundo ele, na reunião do conselho político da coalizão, realizada nesta quarta-feira (8/2), o assunto não foi tratado.
“Um debate que economistas têm feito é um esforço para que o Brasil não tenha taxas de juros tão elevadas. Quando a gente compara com outros países, o Brasil está praticando taxas de juros altíssimas. Obviamente no ministério da fazenda que acompanha esse tema sempre analisa tecnicamente”, afirmou.
Conforme Padilha, a intenção do governo, tanto com a reforma tributária, quanto com as demais medidas econômicas adotadas, é “reduzir imposto para os mais pobres, para os trabalhadores que vivem da sua própria renda e simplificar os impostos para os empresários que querem investir e gerar emprego para o nosso país”.
A expectativa é que até o mês de abril o ministro da Fazenda Fernando Haddad apresente a nova proposta do marco fiscal do país. Padilha acredita que o diálogo fluirá independente de entraves da oposição. “É possível dialogar com todos os parlamentares, especialmente sobre esses dois temas centrais: reforma tributária e o marco fiscal”, apostou.
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