A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-RS) reforçou críticas à política monetária aplicada pelo Banco Central, nesta quinta-feira (9/2), antes de entrar em uma reunião na liderança do partido na Câmara dos Deputados. A presidente do PT afirmou querer a presença do presidente do BC, Roberto Campos Neto, no Congresso, para explicar o porquê das altas taxas de juros.
“O que nós queremos é discutir a política monetária, ela faz parte da discussão política econômica no geral. Nós vamos aceitar um juros de 13,75%? Por que o presidente do BC e diretores não podem vir ao Congresso para falar como definiram a média da inflação, uma meta exequível de 3%? Qual país do mundo que está com uma inflação dessa?”, questionou. “Aliás, os juros nos Estados Unidos e na Europa estão negativos, então tem que explicar porque o Brasil tem um juro desse tamanho”, complementou.
- Boulos: Não há consenso na base do governo para revogar autonomia do BC
- Lula aumenta o tom em embate sem trégua contra o Banco Central
Saiba Mais
- Cidades DF Polícia apreende armas que seriam comercializadas em Taguatinga
- Economia Acordo entre Mercosul e Europa atrairá US$ 113 bilhões em investimentos
- Política Moedas de espelho d’água do Alvorada foram doadas, diz Michelle
- Economia O que faz o Banco Central e por que Lula está 'em pé de guerra' com Campos Neto?
Gleisi disse que a política monetária “não pode jogar contra” a política do governo petista aprovada nas urnas e que os dados anunciados pelo BC vão trazer “recessão e desemprego” ao Brasil.
“Isso (a política monetária) vai trazer recessão, vai trazer desemprego, esse é o problema. O país precisa de crescimento, o país precisa de emprego. Não pode ser uma política monetária que jogue contra isso, não foi essa política aprovada nas urnas.”
“A gente tem é que tirar esse tabu de que não pode discutir política monetária, não tem como discutir desenvolvimento econômico no país se você não colocar essa discussão. Ninguém aqui está questionando, querendo mudar a legislação do Banco Central. Pode ser até que tenha alguém que queira, mas esse não é o foco, pelo menos não do governo. O que nós queremos é discutir”, explicou.
Notícias no celular
O formato de distribuição de notícias do Correio Braziliense pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Correio, clique no link abaixo e entre na comunidade:
Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Caso tenha alguma dificuldade ao acessar o link, basta adicionar o número (61) 99666-2581 na sua lista de contatos.
Cobertura do Correio Braziliense
Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Correio Braziliense nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, no TikTok e no YouTube. Acompanhe!
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.