A Frente Parlamentar Evangélica decidiu por acordo, nesta quarta-feira (8/2), que a presidência será revezada pelos deputados federais Eli Borges (PL-TO) e Silas Câmara (Republicanos-AM). Borges ocupará o posto por seis meses, e será seguido por Câmara. O mesmo esquema será utilizado no ano que vem.
A segunda eleição para presidente da bancada estava marcada para o dia 15 de fevereiro, de forma presencial, na Câmara dos Deputados. Tanto Borges quanto Câmara concorriam ao cargo, mas chegaram a um acordo, comunicado esta manhã durante um culto na Casa Legislativa.
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A primeira tentativa de eleger o presidente foi frustrada na última quinta-feira (2), após discussão entre os concorrentes e problemas com a votação, que foi anulada após ter mais votos do que presentes na sessão. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que passará a presidência a Borges, afirmou na ocasião que houve erros no sistema por quedas na internet, e declarou a nulidade do processo e uma nova tentativa no dia 15.
Foi a primeira vez que a Frente Parlamentar Evangélica recorreu ao voto para definir seu presidente. A decisão costuma ocorrer por aclamação, sem necessidade do pleito.
Diálogo com Lula
A bancada tenta ampliar seu tamanho e influência dentro da Casa. Nas eleições da Mesa Diretora, ela conseguiu o 1º vice-presidente, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), e o 2º vice-presidente, Sóstenes Cavalcante. Atualmente, a Mesa é composta por 98 deputados.
Os parlamentares também devem se consolidar como oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), especialmente em relação às pautas de costume, caras aos evangélicos. A frente teve protagonismo durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e resiste a uma possível perda de espaço na nova gestão.
Embora a maioria dos parlamentares seja alinhada a Bolsonaro, existem alas menores próximas a Lula ou que se dizem neutras, e visam um maior diálogo com o Executivo. Durante as eleições, o presidente fez fortes acenos aos evangélicos, e disse estudar a criação de uma subsecretaria para os religiosos. Entre os aliados de Lula que integram a Frente estão André Janones (Avante-MG) e Benedita da Silva (PT-RJ).
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