ECONOMIA

Lula afirma que 'calote' de Cuba e Venezuela no BNDES é culpa de Bolsonaro

Petista destacou que Bolsonaro deixou de cobrar os países em dívida para que pudesse ter narrativa para culpar o governo Lula posteriormente

Luana Pedra - Estado de Minas
postado em 06/02/2023 18:47 / atualizado em 06/02/2023 18:47
 (crédito: Sergio Lima / AFP)
(crédito: Sergio Lima / AFP)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou de cobrar a dívida de Cuba e Venezuela no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) propositalmente, para que o ex-mandatário tivesse uma narrativa para culpar o PT pelo “calote” dos países sul-americanos. A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (06/02), durante a posse de Aloizio Mercadante (PT) como presidente do banco, no Rio de Janeiro.

Lula destacou, no entanto, que as operações entre o Brasil e os dois países deram lucro, e geraram “milhares de empregos no Brasil”. O presidente pontuou, ainda, que Cuba e Venezuela vão pagar o que devem durante a sua gestão.

“Há sim, alguns contratos em atraso, todos cobertos por garantia. Mas o fato é que essas operações deram lucro, além de gerar dinheiro e milhares de empregos no Brasil. E vamos ser francos, os países que não pagaram, seja Cuba, seja Venezuela, é porque o presidente resolveu cortar a relação internacional com esses países, para não cobrar, para poder ficar nos acusando, deixou de cobrar. E eu tenho certeza que no nosso governo, esses países vão pagar, porque são todos países amigos do Brasil e certamente pagarão a dívida que têm com o BNDES”, disse Lula.

O petista disse também que o BNDES foi atacado com mentiras durante os últimos anos e que essas mentiras estão valendo “mais do que verdades ditas muitas vezes”.

"Este banco [o BNDES] foi vítima de difamação muito grave durante o último processo eleitoral. As narrativas, mesmo que mentirosas, valem mais do que verdades ditas muitas vezes. Vivemos nos últimos quatro anos um processo de mentira tresloucada", afirmou Lula.

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