Senado

Após votação, Rogério Marinho fala em colaboração e defesa da instituição

O senador também acredita que o presidente reeleito irá preservar a governabilidade e o bom senso na divisão dos partidos

Tainá Andrade
Vinicius Doria
postado em 01/02/2023 20:36 / atualizado em 01/02/2023 20:39
 (crédito: Ed Alves/CB)
(crédito: Ed Alves/CB)

Após a derrota na disputa pela presidência do Senado Federal, o candidato da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), disse que trabalhará para que a Casa "faça, de fato, o papel que a sociedade espera dela". O ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) conseguiu 32 votos, contra 49 de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reeleito ao posto. 

“O resultado está aí. Esperamos que o Rodrigo tenha uma grande administração e vai contar com o apoio e colaboração de todos nós para que o Senado faça, de fato, o papel que a sociedade espera dele. No nosso papel de oposição ao governo, nós estaremos vigilantes, mas defendendo a instituição”, prometeu Marinho.

Os últimos dias antes da votação foram marcados por intensa articulação em apoio às duas candidaturas. Quando o senador Marinho anunciou a candidatura, a especulação sobre a vantagem em cima do candidato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Rodrigo Pacheco (PSD-MG), era de que a vantagem tinha diminuído e não seria suficiente. A disputa para presidência da Casa repetiu a polarização da eleição presidencial do ano passado.

“Nós estávamos muito confiantes de que se a eleição fosse ontem ou hoje, no começo da tarde, nós teríamos a possibilidade de termos uma grande oportunidade de vitória. Mas, o fato, é que houve um trabalho muito forte do nosso adversário, do próprio governo”, explicou Marinho.

Em relação à representação do PL na Mesa-Diretora da Casa, o adversário de Pacheco acredita que o presidente reeleito irá repetir a postura de bom senso em relação à proporcionalidade dos partidos na distribuição. Isso, segundo Marinho, garantirá a governabilidade.

“Todos os partidos com uma representação deverão ser contemplados, por uma questão de bom senso e pelo fato da própria governabilidade no Senado, não acredito que vá acontecer nada de diferente. Se ela acontecer [uma situação contrária] eu acho que começa muito mal a admnistração [de Pacheco]”, opinou o senador do PL.

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