Eleição no Congresso

Marinho: "Seremos intransigentes na defesa da liberdade de expressão"

Candidato à presidência do Senado Federal, o senador Rogério Marinho (PL-RN) defendeu em seu discurso o questionamento ao status quo e o restabelecimento da normalidade democrática no país

Taísa Medeiros
postado em 01/02/2023 17:50 / atualizado em 01/02/2023 17:52
 (crédito:  Pedro França/Agência Senado)
(crédito: Pedro França/Agência Senado)

O senador Rogério Marinho (PL-RN), candidato à presidência do Senado Federal, discursou, nesta quarta-feira (1º/2) para defender sua candidatura. Uma das principais pautas levantadas pelo parlamentar foi a liberdade de expressão.

“Seremos intransigentes na defesa da liberdade de expressão, que vem sendo duramente atingida, das prerrogativas do mandato parlamentar e da inviabilidade do mandato parlamentar”, afirmou, em plenário. Mais cedo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) falou à imprensa sobre a questão e disse acreditar no protagonismo do Legislativo para “manter o país na linha”.

Acompanhe a votação ao vivo:

“A gente quer ter independência e liberdade de falar o que pensa no Senado, sem ser ameaçado. Se você tem um parlamento, Senado e Câmara, que tem pessoas eleitas pelo povo com medo de falar alguma coisa na tribuna, é sinal que a democracia está com problema.”

Marinho também afirmou ter sofrido preconceito e críticas por conta de sua candidatura. “Lhes afirmo que apesar da pecha do preconceito prévio e, eu diria até, de um certo descrédito que alguns querem imputar àqueles que têm a coragem de se colocar contra o status quo, eu sou o candidato da instituição. Estou disposto a servi-la, a ela, à instituição. Se essa for, evidentemente, a decisão tomada pela maioria”, afirmou.

Atos golpistas

O senador ainda falou sobre a necessidade de se reconectar com o povo brasileiro e repudiou os atos de vandalismo que ocorreram no 8 de janeiro. “Não podemos conviver e aceitar o radicalismo e barbárie que foram perpetrados contra a própria democracia, através de atos de violência e depredação de patrimônio público e privado, em quaisquer dos aspectos ideológicos em qualquer campo político, tanto da direita quanto da esquerda. Atos assim precisam ser fortemente repudiados e aqueles que forem identificados, punidos pelo Judiciário, com o devido processo legal”, disse. “A democracia é a nossa bandeira, e une todos que a professam, independentemente de suas convicções políticas e cores partidárias."

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