Integrantes da Mesa Diretora e de comissões do Senado trabalham com o princípio da recondução para se cacifar no pleito que vai ocorrer na próxima quinta-feira (2/2) e serem reconduzidos em seus respectivos cargos. O mecanismo vale para os demais, defendem os senadores, além de para Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Davi Alcolumbre, cacique do União Brasil, costura internamente a reeleição de Pacheco em troca de sua permanência como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa.
Conhecido pela habilidade com as articulações políticas, o senador pelo Amapá se tornou um dos principais nomes do partido após a fusão entre PSL e DEM. Para os membros da Mesa Diretora, que tem a vice-presidência nas mãos do MDB, com Veneziano Vital do Rêgo, de Alagoas, a regra está sendo defendida.
O princípio atinge, bem ou mal, os nomes dos parlamentares do colegiado e não apenas dos partidos, de maneira que, se houver integrantes de siglas que correm na oposição ao grupo da atual diretoria, eles serão substituídos para o pleito.
O Senado confirmou nesta segunda-feira (30/1) que o pleito da Casa vai ocorrer em dois dias diversos: nesta quarta-feira (1º), haverá a eleição para o presidente. Além de Pacheco estão na briga pela presidência Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Podemos-CE), cuja candidatura é vista como tentativa de levar a eleição para um eventual segundo turno.
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