O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite deste domingo (22/1) em Buenos Aires, na Argentina, em sua primeira viagem internacional após ser empossado no cargo. Lula ficará em solo argentino até terça-feira (24/1), onde terá reuniões bilaterais e participará da reunião da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Na quarta (25/1), o presidente vai ao Uruguai, antes de voltar ao Brasil.
Lula desembarcou do avião presidencial no Aeroporto Jorge Newbery, ao lado da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja. Também acompanha o mandatário o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Outros membros da Esplanada também visitam a argentina, como o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, o chanceler, Mauro Vieira, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos.
Lula e Janja foram recebidos com honras no aeroporto, e recepcionados pelo chanceler argentino, Santiago Cafiero. Na Casa Rosa, sede do Executivo da Argentina, eles serão recebidos pelo presidente Alberto Fernández.
A viagem tem como objetivo fortalecer relações com alguns dos principais parceiros do Brasil na América Latina, parte deles abaladas durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente brasileiro ficará em solo argentino até terça e seguirá viagem para cumprir algumas agendas no Uruguai. Ao todo, ele deverá ter cinco reuniões bilaterais.
Lula será recebido pelo presidente Alberto Fernández, na Casa Rosada, sede do governo argentino. Eles vão tratar sobre a agenda econômica de interesses em comum dos dois países e reafirmar pontos de convergência. A relação entre as duas nações foi uma das que ficaram estremecidas durante a gestão anterior brasileira.
Na segunda, os presidentes vão assinar um acordo de cooperação logística e de desenvolvimento nas áreas de ciência e tecnologia voltados à Antártida, onde o Brasil mantém uma base militar. Na agenda de terça, Lula participará da cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), para formalizar a volta do Brasil ao bloco, abandonado pelo governo Bolsonaro em 2019.
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