Um relatório foi entregue pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ao Ministério da Cultura (Minc), na semana passada, com um panorama detalhado dos danos causados a bens arquitetônicos nas sedes dos Três Poderes e em seu entorno, em Brasília (DF), em 8 de janeiro. Segundo o governo, o documento servirá de base para nortear as próximas ações das instituições envolvidas, além da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
No documento, é relatado que os criminosos atearam fogo no terceiro andar do prédio. Lá está localizado o gabinete do presidente da República.
O aposento se salvou da invasão dos bolsonaristas já que o local onde o chefe do Executivo trabalha é protegido por uma porta blindada. Porém, um grande carpete foi encontrado com marcas de incêndio próximo ao gabinete da Presidência. Veja o relatório aqui.
Além da depredação do Planalto, os criminosos deixaram diversos estragos nas instalações do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Os extremistas também depredaram o Museu da Cidade e o Espaço Lúcio Costa, cujas construções ficam na Praça dos Três Poderes.
Para que não fossem flagrados pelas câmeras, os arruaceiros furtaram as câmeras de segurança. No entanto, as imagens ficaram salvas no arquivo dos aparelhos. As cenas estão sendo usadas pela Polícia Federal para identificar os criminosos.
Não há relatos de que o DVR (aparelho que armazena imagens) foi roubado. É por ele que a Polícia Federal vai identificar todo o bando, com o passar dos meses de investigação.
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