A Jovem Pan decidiu afastar os comentaristas Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Zoe Martinez após o conselho da emissora alertar sobre o processo que o Ministério Público Federal (MPF) estaria movendo contra o canal por apoiar os atos antidemocráticos de domingo (8/1), em Brasília. As informações foram apresentadas primeiramente pelo portal NaTelinha, do Uol.
O trio, alinhado ao posicionamento político da direita e apoiadores do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é visto como defensores do ato que resultou em vandalismo nos edifícios dos Três Poderes da República. Assim, evitando dores de cabeça com a Justiça, a Jovem Pan se antecipou e tirou os três do ar.
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De acordo com o Na Telinha, esse é o segundo passo da empresa para tentar evitar punições graves por sua linha editorial ligada a Bolsonaro. Uma das punições poderia resultar até na perda da concessão pública na qual a Jovem Pan opera.
A primeira iniciativa da emissora foi a renúncia de Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido como Tutinha, então presidente da Jovem Pan. Ele foi retirado do cargo e passou a ocupar somente uma cadeira no Conselho da empresa.
O Correio tentou contato com a Jovem Pan para conceder o direito de resposta da empresa, mas até o momento não obteve resposta. O espaço segue aberto.
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