A União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin condenou as ações extremistas que ocorreram na tarde deste domingo (8/1) em Brasília contra os poderes democraticamente constituídos. Segundo a Abin, "informações estavam e continuam sendo repassadas aos órgãos competentes".
“Os servidores da Agência Brasileira de Inteligência têm atuado com profissionalismo e oportunidade na defesa do Estado Democrático de Direito. A questão do extremismo violento observado no país tem sido e continua sendo monitorada, permanentemente, dentro de nossas competências institucionais. Informações estavam e continuam sendo repassadas de maneira oportuna aos órgãos competentes”, disse em nota.
Os terroristas que invadiram o Palácio do Planalto ontem levaram armamento da sala de armas do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). É o que afirma o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Paulo Pimenta. Já Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, diz que dados foram roubados, além de documentos e HDs da Agência Brasileira de Inteligência.
Reforma
Ainda segundo a nota do Abin, o aprofundamento dos trabalhos de inteligência em defesa do Estado de Direito no Brasil depende da urgente reforma das prerrogativas legais da Abin. A agência de inteligência pede “definição de meios e focos de atuação, da vinculação à estrutura civil dentro da Presidência da República, do esforço do quadro do pessoal e do efetivo controle externo da atividade exercido pelo Congresso Nacional”.
*Estagiária sob supervisão de Andreia Castro
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