Os extremistas acusados de invadir e depredar o Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto, neste domingo (8/1), tentaram furtar os equipamentos que armazenam as imagens das câmeras do circuito interno de segurança do Congresso. O flagrante foi feito pela própria reportagem do Correio.
Encapuzados, os bolsonaristas usaram paus e pedras para quebrar a porta de acesso ao Plenário. Depois de depredarem a estrutura, o grupo invadiu o salão, quebrou o sistema de alarme de incêndio, apagou as luzes e usaram mangueiras para incêndio. O ambiente ficou totalmente alagado.
Na sala ao lado do Plenário, a reportagem viu o momento em que pelo menos três homens tentavam arrancar os equipamentos eletrônicos e as televisões que armazenam as imagens de segurança. "Não está dando, mas depois a gente volta", disse um deles. No gramado do Congresso Nacional, a equipe do Correio também encontrou um telefone com fio do STF, em nome de uma servidora.
No Plenário, não houve depredação. O grupo ocupou as cadeiras e cantaram o Hino Nacional. A todo momento, pediam a saída de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do poder.
Por volta das 20h30, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), publicou uma mensagem no Twitter informando que, até o momento, ao menos 400 pessoas foram presas pelas forças de segurança. "Continuamos trabalhando para identificar todas as outras que participaram desses atos terroristas na tarde de hoje no Distrito Federal. Seguimos trabalhando para que a ordem se restabeleça", afirmou o chefe do Executivo local.
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