Pelo menos seis profissionais de diferentes veículos de imprensa foram agredidos por manifestantes extremistas que realizaram atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes, em Brasília, neste domingo (8/1). Os relatos envolvem roubos e danos à equipamentos, além de agressões verbais por parte dos vândalos.
Um repórter da TV Band teve o celular destruído enquanto filmava o ato, mas não chegou a ser agredido. Uma repórter fotográfica do portal Metrópoles foi derrubada por manifestantes e teve o equipamento danificado.
Os manifestantes saíram do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30, em direção à Esplanada, com cartazes de: “Forças Armadas, cumpra seu julgamento” e “Para libertar o Brasil do comunismo”. Apesar de não terem sido cadastrados junto à Secretaria de Segurança Pública, a pasta garantiu que os atos públicos seriam monitorados de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 29 órgãos.
Um repórter da Agência France Press teve o equipamento e celular roubado e teria sido agredido. Um repórter fotográfico da Folha também teve o equipamento roubado, assim como um repórter fotográfico da Agência Reuters, que teve o material de trabalho e o celular roubados. Um repórter do jornal O Tempo foi agredido por criminosos que chegaram a apontar uma arma de fogo para ele, no Congresso Nacional.
Extremistas participam de atos antidemocráticos neste domingo (8/1), em Brasília. O Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi invadido e depredado. Os manifestantes ocuparam, anteriormente, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).
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