Jornal Correio Braziliense

Novo governo

Ao falar sobre BNDES, Alckmin defende juros menores

O vice-presidente tomou posse, nesta quarta-feira (4/1), como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Serviços e Inovação (MDIC)

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) tomou posse, nesta quarta-feira (4/1), como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Serviços e Inovação (MDIC). Após solenidade ocorrida no Palácio do Planalto, ele falou a jornalistas sobre a importância da redução de juros, citando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Porém, o ministro não deu mais detalhes.

"A agenda de competitividade é importante. Educação de qualidade, ensino técnico e tecnológico, custo de capital. É importantíssimo o BNDES fazer um esforço para reduzir juros. Infraestrutura e logística. Hoje há muita liquidez no mundo. Com bons projetos, é possível atrair mais investimentos, acordos internacionais. Nós precisamos conquistar mercados, diversificar mercados, desburocratização, reduzir o Custo Brasil”, apontou.

"O BNDES é um banco de desenvolvimento, então, é para apoiar investimento. É claro que nós precisamos de juros menores para todos. Agora há necessidade de nós estimularmos mais investimento porque investimento gera emprego, gera renda. É importante também para as exportações”, continuou.

Ele ainda voltou a defender a aprovação da reforma tributária. “É preciso agilizar especialmente a Reforma Tributária. Ela é essencial para simplificar os impostos. O custo de pagamento de imposto no Brasil é alto. Essa é uma reforma que pode levar a um aumento do PIB na medida em que melhora eficiência econômica”, alegou, citando os dois projetos que seguem na Câmara sobre o assunto.

“Tivemos dois projetos, duas PECs bastante discutidas no parlamento, com a sociedade civil, com o setor produtivo. Esse é o debate que já andou bastante. Agora vamos discutir internamente o melhor caminho para poder implementá-la. O ministro Fernando Haddad já destacou que é prioridade da área econômica”.

Por fim, ressaltou que na agenda de competitividade figuram itens como o custo de capital e a redução de juros. E citou a economia verde como forma de evitar ao país sanções em exportações, além de atrair investimentos.

“Um dos itens dessa agenda é o custo de capital. É importante criarmos condições para poder reduzir também a taxa de juros. Economia verde é duplamente importante. Primeiro, porque o Brasil pode sofrer sanções nas suas exportações por desmatamento. Você pegar a União Europeia, você pegar a França, especialmente União Europeia, vai ter barreira aos produtos brasileiros em razão do desmatamento, da destruição da Amazônia, que não é feita por agricultores, é feita por grileiros de terra”.

“É importante de um lado, a agenda ambiental, agenda contra a mudança climática para evitar que o Brasil sofra retaliação, que haja protecionismo utilizando a questão climática. Por outro lado, uma grande oportunidade para o Brasil de atrair investimento energia limpa, energia verde, bioeconomia, novos produtos, a biodiversidade que o Brasil tem”, concluiu.

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