Jornal Correio Braziliense

Ministério da Previdência Social

Carlos Lupi assume Previdência e promete zerar filas ainda em 2023

Segundo o novo ministro, o caminho passa por uma ação conjunta com governantes de estados e municípios, informatização e prestígio aos funcionários do INSS

O presidente do PDT, Carlos Lupi, assumiu, nesta terça-feira (3/01), o Ministério da Previdência Social. Durante a cerimônia de transmissão de cargo, realizada na sede da pasta, em Brasília, ele afirmou que uma de das prioridades será formar um mutirão para acabar com a fila da Previdência. “Meu lugar é acabar com essa fila, que destrói a cidadania”, declarou. “Não me conformo em ver a humilhação que aposentados e pensionistas estão passando.”

O caminho, segundo o ministro, passa por uma ação conjunta com governantes de estados e municípios, além de informatização e prestígio aos funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “Com a automação e um mutirão que eu pretendo rapidamente, ainda este ano, acabar com a fila e ter a entrega das respostas dos benefícios da previdência o mais rápido possível”, disse o ministro, que afirmou que já deve começar as articulações nas próximas horas.

A pasta da Previdência é fruto do desmembramento do atual Ministério do Trabalho e Previdência em dois, com a recriação também da pasta do Trabalho e Emprego, assumida na manhã desta terça-feira por Luiz Marinho. Durante as duas cerimônias de transmissão de cargo, o ex-ministro José Carlos Oliveira deu as boas vindas aos novos comandantes das pastas e demonstrou apoio ao novo governo.

“Campanhas se ganham, campanhas se perdem, o importante é que a gente tenha diálogo e saiba encontrar o nosso espaço na sociedade brasileira”, disse Oliveira, que é servidor público de carreira. “Torço para que o governo do presidente seja exitoso e o que eu puder fazer por isso eu farei”, reforçou.

Carlos Roberto Lupi já foi ministro de Lula. No segundo mandato presidencial, o político assumiu o Ministério do Trabalho e Emprego, cargo que exerceu até 2011, durante o mandato de Dilma Rousseff (PT), quando foi acusado de envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro por meio de contratos com ONGs. Ele deixou o cargo após a Comissão de Ética Pública da Presidência da República recomendar sua saída.

Com candidato próprio no primeiro turno, Ciro Gomes, o PDT declarou apoio formal a Lula na segunda etapa da corrida presidencial.

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