No primeiro discurso como presidente, neste domingo, 1º de janeiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou sua fala colocando um fim na disputa política. Lula se dirigiu aos eleitores contrários a ele e insatisfeitos com o resultado das eleições, afirmando que irá governar para os “215 milhões de brasileiros e brasileiras”.
“Quero me dirigir aos que optaram por outros candidatos: vou governar para 215 milhões de brasileiros e brasileiras e não apenas para quem votou em mim. Vou governar para todos e todas, olhando para o nosso luminoso futuro em comum e não para um retrovisor de passado de divisão e intolerância”, avisou.
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O presidente agradeceu aos cidadãos que enfrentaram a violência política, sobretudo aos que trabalharam para virar votos a seu favor. “A minha gratidão a vocês que enfrentaram a violência política antes, durante e depois da campanha eleitoral, que ocuparam as redes sociais e que tomaram as ruas embaixo de sol e chuva, nem que fosse para conquistar o único e precioso voto”, disse.
“Tiveram a coragem de vestir a nossa camisa e ao mesmo tempo agitar a bandeira do Brasil quando uma minoria violenta e antidemocrática tentava se apropriar censurar nossas cores e se apropriar do verde e amarelo que pertence a todo o povo brasileiro”, continuou.
O novo presidente da República ainda lembrou dos representantes da vigília Lula Livre que, segundo ele, participaram de um dos “momentos mais difíceis” de sua vida. Para hoje, “o dia mais feliz” de sua vida, ele avisa que só existe um Brasil formando uma nação.
“A ninguém interessa um país em permanente pé de guerra ou uma família vivendo em desarmonia. É hora de reatar os laços com amigos e familiares, rompidos pelo discurso de ódio e disseminação de tantas mentiras. Chega de ódio, fake news, armas e bombas. Nosso povo quer paz para trabalhar, estudar, cuidar da família e ser feliz. A disputa eleitoral acabou”, frisou.
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