Com parte de sua composição definida, a chapa encabeçada por Arthur Lira (PP-AL), tido como consolidado para ser reconduzido à presidência da Câmara dos Deputados, terá o MDB na quarta secretaria. Em um primeiro momento, o partido acordou que o deputado Carlos Chiodini, de Santa Catarina, ficaria com a vaga, mas, por acordo mútuo, decidiu-se que o nome a ocupar a Mesa Diretora será o de Lucio Mosquini, de Roraima. As eleições acontecem nesta quarta-feira (1º/2)
Ao Correio, Chiodini afirmou que houve um “entendimento com o colega” para tal. Questionado sobre quantas comissões permanentes da Casa estão no alvo do MDB, o deputado disse que acredita que sua sigla ficará com três presidências de comissões. “Deve haver um desmembramento de comissões já existentes, de maneira que queremos ficar com três presidências, mas precisamos esperar (as negociações) para ver como vão ficar as ordens dos pedidos.”
A reportagem tentou contato com Mosquini, mas não teve retorno até a publicação deste conteúdo.
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Disputas
Assim como Lira, Luciano Bivar (União Brasil) também projeta seguir no mesmo cargo, de primeiro secretário. A manutenção foi negociada pelo também presidente nacional da legenda. O União Brasil tem atualmente a terceira maior bancada da Câmara. Estão na chapa também Marcos Pereira (Republicanos-SP), para primeiro vice-presidente; Maria do Rosário (PT-RS), segunda secretária; e Júlio César (PSD-PI), terceiro secretário.
Um dos partidos mais fiéis ao PP de Lira, o Republicanos ocupa na legislatura que se encerra nesta quarta-feira (1º/2), com a eleição da nova Mesa Diretora, a quarta secretaria, mas vai sair para primeira-vice nas eleições que ocorrem nesta quarta-feira (2/2). Na atual composição, o PT está também na segunda secretaria, com Odair Cunha, de Minas Gerais. Na terceira secretaria está o PSDB, com Geovania de Sá, não reeleita.
No momento, a principal disputa está para o cargo de segundo vice-presidente. Os nomes estão sendo discutidos internamente no PL, de onde sairá a indicação. Um dos mais cotados é Sóstenes Cavalcante, do Rio de Janeiro, mas o parlamentar reeleito não é consenso na bancada. A composição da chapa está passando por reiteradas mudanças nos últimos dias, o que sinaliza que, até o momento da eleição, podem ocorrer alterações no acordado.
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“Deve haver um desmembramento de comissões já existentes, de maneira que queremos ficar com três presidências, mas precisamos esperar (as negociações) para ver como vão ficar as ordens dos pedidos”.
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