Petrobras

Aprovado por unanimidade no conselho, Jean Paul renuncia ao cargo de senador

Petista tem encontro oficial com Lula na tarde desta quinta-feira (26/1), às 16h. Há expectativa de que o rito seja abreviado para que ele chegue à presidência da estatal

Kelly Hekally - Especial para o Correio
postado em 26/01/2023 15:44 / atualizado em 26/01/2023 16:39
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)

A menos de uma semana para ter seu mandato no Senado finalizado, Jean Paul Prates (PT-RN) renunciou nesta quinta-feira (26/1) ao cargo de senador. O suplente é o empresário Theodorico Netto. A decisão ocorre no mesmo dia em que o petista tem seu nome aprovado pelo Conselho de Administração da Petrobras.

Composto por 10 conselheiros, o grupo da estatal aprovou com placar unânime a indicação do Ministério de Minas e Energia (MME), enviada no início deste mês à empresa. A informação de unanimidade foi dada ao Correio por fontes próximas a Jean Paul Prates.

A escolha de seu nome para a Petrobras foi do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e vinha sendo costurada com mais afinco desde o início do governo de transição, que se encerrou em dezembro do ano passado.

Em nota divulgada após a aprovação, a estatal destacou a trajetória do agora ex-senador nas discussões sobre combustíveis, considerando sua bagagem técnica, como o cargo de secretário de Estado de Energia de seu estado natal.

Expectativa

Afeito a políticas como Preços de Paridade de Importação (PPI), Jean Paul Prates tem evitado dar declarações sobre mudanças que possam refletir nos valores impostos pela estatal. Também à reportagem, interlocutores afirmaram que ele só falará sobre temas polêmicos quando estiver sentado “na cadeira de presidente”.

Jean Paul Prates tem encontro oficial com Lula na tarde desta quinta-feira, às 16h, no Palácio do Planalto. O senador depende de um parecer dos comitês de Elegibilidade e de Pessoas da estatal da empresa. Há expectativa de que o rito seja abreviado para que ele chegue logo à presidência. Segundo o trâmite normal, o petista teria de esperar para a decisão final entre março e abril próximos.

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