Em reunião realizada nesta quarta-feira (25/1), MDB, PSD e União Brasil decidiram que estarão juntos no bloco que objetiva reconduzir Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado. Também estão na disputa ao cargo Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Podemos-CE). Formalmente, as três candidaturas não foram apresentadas.
No União Brasil, o número de votos em Rodrigo Pacheco está em discussão, afirmaram fontes do União Brasil e do MDB ouvidas pelo Correio após o encontro em que estiveram o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP); o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga; Renan Calheiros (MDB-AL); e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). O grupo ainda espera alcançar entre 5 e 7 votos do PL pela permanência de Pacheco no cargo.
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Horas após a reunião, Renan Calheiros — que já foi presidente do Senado mais de uma vez — declarou que vê favoritismo de Rodrigo Pacheco para reeleição. O pleito acontece no dia 1º de fevereiro, com votação secreta. Será declarado vencedor quem chegar a pelo menos 41 votos.
Ao todo, há 81 votantes. As investidas de Rodrigo Pacheco para a continuidade no cargo estão em processo decisivo, faltando nesta quarta exatamente uma semana para o pleito. O senador — que apesar do recesso parlamentar está em Brasília — tem recebido na Residência Oficial da Casa, nos últimos dias, aliados para consolidar uma costura que o renove no posto mais poderoso do Legislativo.
Envoltos na discussão estão também o cenário político nacional, sobretudo após o 8 de janeiro, e as eleições municipais a serem realizadas em 2024. O PP é outra sigla que deve rachar, em razão de acordos que buscam a reeleição de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara dos Deputados. Jaques Vagner, líder do governo no Senado, trabalha para garantir a vitória a Rodrigo Pacheco.
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