Célia Xakriabá (PSol-MG), primeira deputada federal indígena eleita por Minas Gerais, comentou, nesta terça-feira (24/1), acerca da conclusão da Polícia Federal que confirmou Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, como mandante do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips. Segundo a parlamentar, é uma "vitória" ter respostas das investigações, mas o crime organizado na região do Vale do Javari é bem mais amplo e deve ser combatido.
- PF confirma Colômbia como mandante do assassinato de Bruno e Dom
- Matador de Bruno e Dom era o "menino" de expedição de combate a invasões de 2002
- Caso Bruno e Dom: o trágico fim de defensores da Amazônia
"É uma vitória ver que as investigações estão trazendo respostas, mas sabemos que o crime organizado no Vale do Javari vai muito além. É preciso seguir atuando para desmantelar a rede criminosa que atua no local", escreveu Célia Xakriabá no Twitter. As investigações da Polícia Federal do Amazonas apontaram que a motivação para o crime foi o prejuízo que a constante vigilância ao Território Indígena (TI) dava à pesca ilegal que ocorria na região.
PF concluiu que foi Colômbia quem mandou matar Bruno e Dom. É uma vitória ver que as investigações estão trazendo respostas, mas sabemos que o crime organizado no Vale do Javari vai muito além. É preciso seguir atuando para desmantelar a rede criminosa que atua no local!
— Célia Xakriabá (@celiaxakriaba) January 24, 2023
O delegado Eduardo Fontes indicou que testemunhas ouvidas na investigação mostraram “farto conjunto probatório” que apontam Colômbia como o “autor intelectual” do crime. Em mais uma prova, a PF confirmou que Rubens ligou para um dos autores na véspera da emboscada. No entanto, a conversa ainda não foi analisada pelos agentes federais.
O assassinato do indigenista Bruno e jornalista Dom ganhou repercussão nacional e internacional. Eles foram assassinados durante uma viagem na terra indígena do Vale do Javari, no Amazonas. Ambos eram conhecidos por defender os direitos dos indígenas e a Amazônia de atividades criminosas, como pesca e garimpo ilegais e desmatamento.
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