Em busca da reeleição como presidente do Senado para mais dois anos, Rodrigo Pacheco agradeceu na noite desta segunda-feira (23/1), pelas redes sociais, a sinalização de Carlos Lupi (presidente nacional do PDT) pelo apoio a candidatura. Ambos se reuniram horas antes.
“Para nós do PDT, o senhor representou honradez e respeito às minorias”, disse Lupi a Rodrigo Pacheco. É a primeira demonstração pública de uma legenda e acontece cerca de uma semana antes da disputa do próximo dia 1º — para a qual a votação é secreta.
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No início da tarde desta segunda, o Correio publicou que o partido do também ministro da Previdência ficaria ao lado de Rodrigo Pacheco em detrimento da candidatura já anunciada de Rogério Marinho (PL-RN), que tomará posse como senador no próximo dia 1º.
“O anuncio do PDT referenda a minha gestão, caracterizada pelo trabalho em favor do povo brasileiro, da democracia, e legitima o nosso compromisso na defesa de conquistas sociais, mas sem se esquecer da responsabilidade fiscal, e com a implantação das reformas que o país almeja”, afirmou o parlamentar mineiro, que também fez, na publicação, menção aos colegas do PDT na Casa, a senadora Leila Barros e os senadores Weverton, Cid Gomes e Acir Gurgacz, com agradecimento.
Conforme apuração da reportagem, PSD, PT, MDB, União Brasil, ainda que não blocado, PSDB, Rede e Cidadania apoiam Rodrigo Pacheco, que tem mandato até 2027. O PL de Jair Bolsonaro e Rogério Marinho está rachado com relação à eleição, que também vai referendar toda a Mesa Diretora da Casa. A sigla pode, eventualmente, chegar a ocupar espaço na chapa que vai para a disputa, dizem fontes próximas ao também presidente do Congresso Nacional.
O grupo de Rodrigo Pacheco conta que vai receber pelo menos 55 votos favoráveis à continuidade do senador, que soma o apoio a partir de negociações de Jaques Vagner, líder do PT na Casa, para impedir que o parlamentar do Rio Grande do Norte chegue ao cargo.
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