Em contraponto ao chamado "gabinete do ódio", que vigeu durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência da República, sobretudo no período da pandemia, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trabalha para consolidar ainda esta semana o “gabinete do amor”. A célula ficará vinculada às redes sociais do petista e será voltada ao combate às fake news na internet.
A demanda atende, ainda que de maneira silenciosa, a ressalvas feitas por setores do eleitorado de Lula, que, após o petista assumir, subiram o tom de críticas à maneira como a nova gestão se comunica nas redes. No grupo que vai estar à frente das postagens, há bolsonaristas.
Nomes do governo vêm apontando que a estrutura do Planalto e afins têm apoiadores de Bolsonaro, o que vem causando desconforto. Lula, no entanto, afirmou, há pouco mais de uma semana, que é tolerante a eleitores de seu ex-rival, mas sinalizou que a conduta profissional tem que falar mais alto para o dia a dia de trabalho na Administração federal.
Nas eleições de 2022, o papel de combate a notícias falsas, sobretudo as vindas de apoiadores de Bolsonaro e de nomes de sua família, como Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), coube a André Janones (Avante-MG), deputado federal e antes pré-candidato à Presidência. O parlamentar reeleito afirmou ter desistido da tentativa para desempenhar o papel na campanha de Lula.
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