A primeira reunião do gabinete de crise instituído pelo Ministério dos Povos Indígenas para acompanhar a situação de conflitos entre os Pataxós e donos de fazendas, na região do extremo sul da Bahia, na manhã desta sexta-feira (20/1), contou com uma série de pedidos da chefe da pasta. O encontro também teve como foco discutir o conflito entre os Yanomamis e garimpeiros.
Foi solicitada à Polícia Federal o aumento do efetivo da corporação no local do assassinato a tiros de dois indígena Pataxós, Nawir Brito de Jesus, 17 anos, e Samuel Cristiano do Amor Divino, 25, na última terça-feira (17). Ao governo da Bahia, a pasta pediu que as forças de segurança pública estaduais realizassem a proteção dos cidadãos indígenas.
Segundo fontes que estiveram presentes no encontro e conversaram reservadamente com o Correio, a reunião foi marcada por “cobranças” da ministra Sônia Guajajara a todos os representantes dos órgãos convocados.
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Também estiveram presentes no encontro representantes da Defensoria Pública da União (DPU), do Ministério Público Federal (MPF), do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).
Representantes do governo
Participaram da reunião os membros de cada órgão que foi instituído na Portaria de criação do gabinete. Portanto, estavam presentes a ministra Sônia Guajajara, o secretário-executivo, Eloy Terena, a diretora da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, além de representantes da diretoria da secretaria de Direitos Territoriais Indígenas e do departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Indígenas.
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Um dos membros permanentes escolhidos para representar o Ministério da Justiça e Segurança Pública é o delegado Paulo Teixeira, chefe do Serviço de Repressão a Crimes contra Comunidades Indígenas da Polícia Federal.
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