Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e comandantes das Forças Armadas, o ministro da Defesa, José Múcio afirmou, nesta sexta-feira (20/1), que não houve envolvimento direto das corporações nos atos terroristas do último dia 8 de janeiro, em Brasília, mas defendeu que acatarão punições para eventuais militares envolvidos.
“Nós acolhemos. Os militares estão cientes e concordam que nós vamos tomar essas providências. Evidentemente que, no calor da emoção, a gente precisa ter cuidado para que esse julgamento, essas acusações sejam justas, para que as penas sejam justas, mas tudo será providenciado em seu tempo”, apontou.
“Eu entendo que não houve envolvimento direto das Forças Armadas. Agora, se algum elemento teve sua participação, ele vai responder como cidadão”.
Múcio emendou não se arrepender por ter defendido uma solução negociada para desmobilizar os acampamentos de bolsonaristas radicais em frente aos quartéis e pela caracterização democrática do grupo.
“Não. Não, não me arrependo porque eu vim pra negociar. Eu não podia negociar com você e a priori criar um pré-julgamento pra você. Não me arrependo”, concluiu.
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