Em Brasília desde terça-feira (17/1), o líder na Câmara do novo governo, José Guimarães (PT-CE), está dando expediente no gabinete da liderança, no anexo II da Casa. O parlamentar petista trocou o perfil da agenda de Ricardo Barros (PL-PR), líder do governo, na gestão de Jair Bolsonaro (PL), por um composto por entidades trabalhistas.
Ricardo Barros era mais aberto à recepção de sindicatos patronais e setores do empresariado como etanol. Nesta quinta-feira (19), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) dialogou com José Guimarães sobre proposições de interesse da categoria, como a eventual apresentação de um projeto de lei para a chamada contratação local na Petrobras, política de gestão dos governos presidenciais anteriores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT), que pregou o uso de maquinários e afins nacionais em detrimento de ferramentas vindas de fora do Brasil.
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Outro tema dialogado com o líder, segundo Tezeu Bezerra, que representou a FUP e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetro), de onde é coordenador, foi a distribuição de royalties voltados a áreas como saúde e educação, prevista em lei e parte do chamado fundo soberano. O mecanismo foi vulnerabilizado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), argumenta o dirigente.
Na quarta-feira (18), José Guimarães havia se reunido com representantes da Central Única das Favelas (Cufa). Parlamentares também foram ao gabinete da liderançaHhoje, em razão de apoio para uma das disputas características do início de legislaturas: a titularidade de bancadas regionais. Dois deputados cearenses que estão no páreo pelo posto se encontraram, separadamente, com o petista, em busca de apoio governista.
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