O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli foi escolhido o relator da ação contra Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, pela participação nos atos terroristas em Brasília, no último 8 de janeiro. Suspeito de estar na linha de frente do grupo extremista que destruiu as sedes dos Três Poderes, ele é sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — também investigado pela articulação das ações golpistas.
A ação contra Léo Índio foi protocolada no STF na terça-feira (17/1) pelo Coletivo de Direito Popular, grupo formado por advogados da Universidade Federal Fluminense (UFF). No dia do vandalismo, ele compartilhou, nas redes sociais, uma foto com os olhos vermelhos reclamando do gás lacrimogêneo usado pela Polícia Militar. A publicação mostrou o homem em cima do Congresso Nacional e próximo ao edifício do STF, local com circulação proibida para o público.
Após a repercussão dos ataques terroristas, o sobrinho do ex-presidente recuou e escreveu: "Não sou a favor do vandalismo, o acampamento da direita estava instalado no QGex 70 dias sem alterações, porque iriam estragar tudo? Quem tem histórico de destruir patrimônio público é a esquerda".
Léo Índio se candidatou à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) pelo PL nas eleições de 2022, mas não conseguiu se eleger.
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