ATOS EXTREMISTAS EM BRASÍLIA

Ministério dos Direitos Humanos monitora situação de golpistas detidos

O ministro ressaltou, contudo, que o ministério se alinha totalmente ao tratamento rigoroso dado aos golpistas pelo presidente e chefes dos demais Poderes

Agência Estado
postado em 10/01/2023 16:01 / atualizado em 10/01/2023 16:01
 (crédito: José Cruz/Agência Brasil)
(crédito: José Cruz/Agência Brasil)

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, afirmou, em nota, que mantém contato com o Ministério da Justiça para monitorar a situação de pessoas detidas após participarem de invasão e depredação das sedes dos três Poderes no último domingo, em Brasília. "As prisões em flagrante estão sendo lavradas e as pastas irão atuar conjuntamente para que a legalidade sempre seja observada", disse Almeida.

O ministro ressaltou, contudo, que o ministério se alinha totalmente ao tratamento rigoroso dado aos golpistas pelo presidente e chefes dos demais Poderes. "A verdadeira defesa dos direitos humanos, portanto, exige o repúdio ao golpismo e à violência promovida por grupos antidemocráticos e orientados pelo fascismo".

Almeida ainda expressou preocupação "com todas as pessoas deste país que se encontram em situação de cárcere - sem exceção - e que em sua grande maioria, são pessoas pobres e desamparadas".

De acordo com informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública, 1.500 pessoas foram detidas desde domingo. Elas ainda estão sendo ouvidas e caberá ao Judiciário decidir sobre a prisão. A Polícia Civil do Distrito Federal informou que 300 pessoas envolvidas nos atos foram presas em flagrante.

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