O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avaliou que o prédio da Casa será restaurado em torno de 40 dias. Em coletiva de imprensa concedida nesta terça-feira (10), o presidente do Congresso Nacional afirmou que, além das providências criminais, o Senado entrará com ações para que os culpados pelos atos terroristas arquem com os prejuízos causados.
“Nós temos que recuperar o prédio do Senado Federal. Assim será feito e, ao quantificar isso, os valores envolvidos para fazer esse restabelecimento do prédio, nós vamos cuidar muito ativamente de fazer o ajuizamento de tantas ações judiciais, quantas sejam necessárias para cobrar individualmente cada um dos causadores desses danos. Nós cuidaremos das pendências em matéria penal, representações criminais dos crimes praticados aqui no dia 8, e cuidaremos também da reparação de danos para que o erário e os recursos dos contribuintes brasileiros não sejam sacrificados por conta do vandalismo, irresponsabilidade e do crime praticado por um grupo minoritário”, disse o senador.
Com o Legislativo em recesso, Pacheco chegou de viagem na noite de segunda-feira (9) após saber dos atos terrosistas. Hoje cedo, reuniu integrantes de uma frente, formada pela Diretoria-geral do Senado, a Advocacia, a Consultoria Legislativa, a Chefia de Gabinete, a Polícia Legislativa e a Secretaria-geral da Mesa para avaliar os prejuízos e alinhar investigações para punir os envolvidos.
“Essa frente envolve os danos causados ao prédio do Congresso, do Senado Federal. Este levantamento é fundamental, é o diagnóstico dos problemas que temos. Já estamos tomando todas as iniciativas para recuperar plenamente o prédio do Senado. A previsão de tempo é que consigamos fazer em um prazo de cerca de 40 dias. Acredito que, até fim de fevereiro, teremos recomposto todo o nosso prédio do Senado Federal da forma como era antes”, disse o presidente do Poder Legislativo.
Pacheco também ressaltou a “marca moral” dos atos violentos de 8 de janeiro, que devem ser “superados, mas não esquecidos"e afirmou que, se a intenção dos extremistas era atacar a democracia, eles viram a “união dos Poderes”.
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