Vídeo mostra bolsonaristas detidos em ginásio da PF para triagem

O grupo foi retirado do acampamento do QG do Exército na manhã desta segunda (9/1). Mais de mil pessoas foram detidas e estão sendo ouvidas por 50 equipes da Polícia Judiciária Federal

Correio Braziliense

postado em 09/01/2023 17:07 / atualizado em 09/01/2023 17:14

(crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Um vídeo que circula pelas redes sociais nesta segunda-feira (9/1) mostra centenas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro detidos pela Polícia Federal e esperando pelo processo de triagem em ginásio da corporação. Os bolsonaristas foram retirados do acampamento instalado em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília.

Segundo o ministro de Justiça e Segurança Pública Flávio Dino, ocorreram 209 prisões em flagrante após atos terroristas na Praça dos Três Poderes no domingo (8/1). Outras 1, 2 mil pessoas foram detidas e estão sendo ouvidas por 50 equipes da Polícia Judiciária Federal.

Na manhã desta segunda, a acampamento do QG do Exército foi desativado por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Os bolsonaristas foram levados em cerca de 40 ônibus para a Superintendência Regional da Polícia Federal, no Setor Policial Sul, e de lá seguiram para a Academia Nacional de Polícia, no Setor Habitacional Taquari, às margens da DF-011.

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O interventor do governo federal na Secretaria de Segurança do DF, Ricardo Capelli, garantiu que a lei será cumprida e que o acampamento não será remontado. Além disso, ele pediu que o GDF providenciasse 2 mil refeições e atendimento médico para os presos que necessitarem.

No vídeo gravado por um bolsonarista não identificado, inúmeros apoiadores entoam uma música religiosa. O homem que faz o registro ironiza a ação da Polícia Federal. "Essa é a cena dos terroristas que eles estão procurando. Aqui eles não vão achar não, provavelmente." O acampamento do QG do Exército foi ponto de partida para a ação de teor golpista ocorrida no domingo, que resultou em vandalismos dos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal.

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