Diante de acusações de omissão com o cenário de guerra que se instalou na capital federal neste domingo (8/1), o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres foi às redes sociais para expressar repúdio aos atos terroristas e frisar que não possui envolvimento com tais movimentos.
“Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos”, frisou Torres. O ex-ministro disse que viveu “o dia mais amargo de sua vida pessoal e profissional” e que repudia “veementemente a covardia que assistimos neste domingo. Tais atos são totalmente incompatíveis com todas as minhas crenças do que seja importante para o fortalecimento da política no Brasil”, escreveu. Mais cedo, Ibaneis Rocha (MDB) exonerou Anderson Torres do cargo de Secretário de Segurança Pública do DF.
Torres disse ainda que as divergências político-ideológicas “jamais podem ser usadas como combustível para agressões”. “Em um caso de insanidade coletiva como esse, há que se buscar soluções coerentes com a importância da democracia brasileira”, disse o ex-ministro.
Neste domingo, um grupo de bolsonaristas extremistas invadiu o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto. No local, policiais militares tentaram, de maneira frustrada, conter as invasões utilizando spray de pimenta. As manifestações foram organizadas nos últimos dias por meio de grupos de apoio ao ex-presidente no WhatsApp e Telegram, com o intuito de “cercar Brasília” e “parar tudo”.
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