O ex-bbb Gil do Vigor comparou o tratamento da polícia a bolsonaristas e a membros da esquerda durante as manifestações. Neste domingo (8/1), eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso Nacional, o Planalto e o Supremo Tribunal (STF).
Em imagens que viralizaram nas redes sociais, policiais foram coniventes com as ações bolsonaristas. Em um vídeo, é possível ver policiais tirando fotos e até mesmo comprando água de coco enquanto a invasão acontecia.
“Quando os estudantes pacificamente protestavam, eram tratados como bandidos.Mas os brancos e ricos podem tudo, inclusive serem antidemocráticos e, de fato, criminosos. Como são brancos e ricos, tudo bem, 'vamos conversar, né'! Uma vergonha!”, escreveu o ex-bbb.
Quando os estudantes pacificamente protestavam, eram tratados como bandidos mas os brancos e ricos, podem tudo, inclusive serem antidemocráticos e de fato criminosos. Mas como são brancos e ricos, TUDO BEM, vamos conversar neh? Uma vergonha!
— GIL DO VIGOR (@GilDoVigor) January 8, 2023
O post do ex-bbb e economista acabou viralizando nas redes sociais. Vários membros da esquerda assumiram o mesmo questionamento.
Invasão ao Congresso e STF
Inconformados com a vitória do presidente Lula, os manifestantes invadiram o Congresso Nacional, o Planalto e o STF. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro pedem intervenção militar.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram vidros quebrados dentro do Congresso.
Vidraças do STF também foram quebradas. Além disso, foi possível ver bolsonaristas dentro fazendo depredações e destruindo câmeras de segurança no teto.
Na rede social Telegram, por onde o grupo radical se organiza, a ordem era invadir o STF na esperança de instauração de um estado de sítio.
Confronto com a Polícia
Manifestantes vestidos de verde e amarelo entraram em confronto com a polícia. Cerca de 100 ônibus com quase 4 mil pessoas saíram de acampamentos em frente ao "QG do Exército".
Imagens do local mostraram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d'água do monumento.
Desde o fim das eleições presidenciais, em 30 de outubro, apoiadores extremistas protestam contra o resultado das urnas e demandam intervenção militar em todo o país.
Com a posse do presidente Lula, o acampamento dos aliados do ex-presidente em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, foi se esvaziando aos poucos.
Na última semana, em torno de 200 pessoas permaneciam no local. Com a chegada dos ônibus, as manifestações voltaram a se tornar uma preocupação para o novo governo.
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