Viagens que levaram apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a Brasília (DF), onde foram realizados atos terroristas neste domingo (8/1), podem ter sido financiadas.
Nos grupos onde os extremistas se organizaram para as invasões do Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional, mensagens dão a entender que tudo seria pago.
Nas mensagens, existe a informação de que seriam disponibilizados ao menos cinco ônibus e que, caso fosse necessário, mais veículos poderiam ser colocados em funcionamento.
Os manifestantes saíram do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30, em direção à Esplanada, com cartazes de: “Forças Armadas, cumpra seu julgamento” e “Para libertar o Brasil do comunismo”. Apesar de não terem sido cadastrados junto à Secretaria de Segurança Pública, a pasta garantiu que os atos públicos seriam monitorados de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 29 órgãos.
Lula
Em um pronunciamento feito no final da tarde deste domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a polícia irá apurar e punir os envolvidos nos atos e se comprometeu a investigar quem financiou o atentado.
"Nós vamos descobrir quem financiava os ônibus, quem financiava estadia, quem pagava tudo isso", falou o presidente após decretar intervenção na segurança do Distrito Federal.
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