O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, em nota oficial, lamentou os atos antidemocráticos ocorridos, neste domingo (8/1), em Brasília. Um grupo descontrolado de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado democraticamente nas urnas em 30 de outubro, invadiu os prédios dos Três Poderes que foram invadidos e destruídos com sem muita resistência dos policiais militares do Distrito Federal.
Na nota, a pasta comandada pela economista Esther Dweck informou que "fará um levantamento dos danos do patrimônio público para para buscar ressarcimento junto aos responsáveis".
"Os prédios públicos são patrimônio de toda a população. Atos criminosos de depredação atingem toda a sociedade e não serão tolerados", acrescentou a nota.
Os manifestantes saíram do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30, em direção à Esplanada, com cartazes de: “Forças Armadas, cumpra seu julgamento” e “Para libertar o Brasil do comunismo”. Apesar de não terem sido cadastrados junto à Secretaria de Segurança Pública, a pasta garantiu que os atos públicos seriam monitorados de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 29 órgãos.
Em pronunciamento feito em Araraquara (SP), onde foi visitar as vítimas das enchentes dos últimos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou os baderneiros de vândalos e fascistas. O chefe do Executivo assinuou um decreto com intervenção federal do Distrito Federal até o dia 31 deste mês. Além disso, criticou a conivência dos PMs em relação aos terroristas. Há inúmeras imagens nas redes sociais de policiais tirando selfies com os criminosos.
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