O Psol-DF se manifestou sobre os atos de vandalismo cometidos por terroristas na tarde deste domingo (8/01), em Brasília. A legenda emitiu nota na qual comunicou que fará o pedido de Impeachment do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). A bancada de oposição ao chefe do Executivo na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) também se manifestou e afirmou cobrará esclarecimentos ao governador.
Segundo parlamentares do Psol e do PSB, o chefe do Executivo do DF foi negligente em relação à fiscalização de criminosos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que invadiram o Congresso, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.
Defendem a convocação do governador do DF, os distritais Fábio Felix - líder do Bloco PSOL/PSB, Dayse Amarilio - vice-líder do Bloco PSOL/PSB e Max Maciel - integrante do Bloco PSOL/PSB. Os parlamentares ainda falam em tomar uma série de medidas que incluem o pedido de intervenção Federal no DF - decretado no domingo à tarde, pelo presidente Lula - e a apresentação de uma CPI para investigar o crime de prevaricação por parte de agentes públicos, como policias militares do DF.
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Impeachment
Para os distritais do PT e do Psol, a conduta do governador Ibaneis Rocha é passível de impedimento. "Diante de todos os fatos vivenciados no Distrito Federal hoje, o PSol DF, apresentará o pedido de Impeachment do atual governador e a responsabilização de todos os envolvidos no caso.", diz a nota emitida pelo Psol. O PV, do candidato derrotado ao Buriti, Leandro Grass, também solicitará o impedimento de Rocha.
Embora a legenda divida a oposição com o PSB, a agremiação Socialista Brasileira não divide a assinatura da nota.
"É preciso intervir no DF afastando o governador e o secretário de segurança, para que a ordem e a paz voltem a reinar. Vivemos um momento grave, talvez o mais grave que já vimos aqui. E a intervenção federal se faz necessária em Brasília nesse momento", defendem parlamentares do PT.
Antes de se manifestar pelo impedimento de Ibaneis Rocha, o PT havia repudiado a conduta do governador do DF, diante dos atos de terrorismo no Distrito Federal.
Os manifestantes saíram do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30, em direção à Esplanada, com cartazes de: “Forças Armadas, cumpra seu julgamento” e “Para libertar o Brasil do comunismo”. Apesar de não terem sido cadastrados junto à Secretaria de Segurança Pública, a pasta garantiu que os atos públicos seriam monitorados de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 29 órgãos.
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